A Google, gigante da Internet, quer fazer parte de um consórcio que pretende oferecer Internet via satélite a três bilhões de pessoas em países da África e de outros mercados emergentes , como a América Latina. Há dez anos, as pessoas provavelmente não tinham um computador, e tinham uma vaga idéia do que era Internet. Os vídeos não passavam de idealização. Hoje, qualquer pessoa que dispõe de um messenger e uma webcam, pode realizar uma videoconferência.
Vint Cerf, principal evangelista de Internet da Google, acredita que, dentro de dez anos, qualquer disposititvo conectado à Internet, seja móvel ou fixo, vai dispor de mais informações e que cerca de 70% da população terá acesso à Internet com velocidades cada vez mais altas. Para Cerf, vai haver uma interatividade entre os aparelhos conectados à Internet com os aparelhos domésticos. “Seu celular vai descobrir que tem disponível um monitor de alta resolução, que já foi chamado de aparelho de televisão”.
Assim, a Internet vai se tornar mais integrada com o dia-a-dia dos usuários. Uma caixa de sabão por exemplo, vai se tornar parte um serviço. As máquinas de lavar roupas serão gerenciadas pela Internet, e a geração de energia vai se tornar parte de informações disponíveis no mundo virtual. A julgar pelas previsões - nas quais a Google certamente já trabalha - a Internet vai deixar de ser provedora de informações, para servir seus usuários no futuro.
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